Justiça manda soltar condenado pela morte de Dorothy

O fazendeiro Regivaldo Galvão, conhecido como Taradão, conseguiu a liberdade provisória e será solto. No dia 1º de maio, o fazendeiro foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang. Taradão foi acusado de ser um dos mandantes do crime. Dorothy foi morta em fevereiro de 2005, em Anapu, no Pará.

A desembargadora Maria de Nazaré Gouveia, do TJPA (Tribunal de Justiça do Pará) assinou a decisão na terça-feira (18). A defesa do fazendeiro recorreu do julgamento e pediu que ele esperasse a análise do recurso em liberdade. Com a decisão, Taradão deve ser solto até quinta-feira (20).

O fazendeiro foi considerado um dos mandantes do assassinato, tendo dividido este papel com outro fazendeiro, Vitalmiro Moura, o Bida, também condenado a 30 anos de prisão no dia 13 de abril deste ano. Outros envolvidos no crime – os pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, e o intermediário Amair Feijoli da Cunha – já haviam sido condenados.

Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros em 12 de fevereiro de 2005. As investigações do crime indicaram que Bida seria o mandante do homicídio e o primeiro julgamento dele, em 2007, o condenou a 30 anos de cadeia. A pena permitiu ao fazendeiro ter um novo júri popular, e ele conseguiu a absolvição. A segunda sentença foi anulada e o terceiro julgamento deveria ter ocorrido no dia 31 de março, mas foi adiado devido à ausência dos advogados de defesa. No dia 13 de abril, Bida foi condenado a 30 anos de cadeia.

Outros condenados pelo crime foram Rayfran das Neves, que cumpre pena de 28 anos de prisão, Clodoaldo Batista, condenado a 17 anos, e Amair Feijoli, a 18 anos.

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