O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo entrou forte no debate sobre a distribuição das riquezas do pré-sal. Deixa claro que não é possível criar brasileiros de primeira e segunda classe: os que têm mar e petróleo, e os que não têm.
"Não dá para algumas regiões do país virarem emirados brasileiros e outras não terem acesso a nada! Então, Goiás, Minas, Pará, que não têm mar, nunca vão ver um centavo destes recursos?" - ressalta o ministro.
O dono da chave do cofre em Brasília é ferrenho defensor do princípio: petróleo novo, regra nova: "eu acho que nós temos que rediscutir isso. Mexer no que já existe, é pouco razoável. Mas, nas novas explorações podemos mexer. O que houver de novo deve ser distribuído com um critério diferente. É razoável que outros estados queiram um pedaço desta riqueza."
É música para os ouvidos de alguns governadores e tormenta para o de outros.
Desde que a queda de braço seja no Congresso Nacional, fica tudo bem.
Xeox : :r7
Nenhum comentário:
Postar um comentário