General golpista foi detido em 1993 por encabeçar quadrilha de roubo de carros

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O General Romeo Vás-quez Velásquez, comandante do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas hondurenhas que seqüestrou e expulsou do país centro-americano o presidente constitucional José Manuel Zelaya, foi preso em fevereiro de 1993 como cabeça de uma gangue internacional de ladrões de carros. A detenção de Vásquez, foi anunciada por toda a imprensa hondurenha em 2 de fevereiro de 1993.

O mesmo militar foi destituído por Zelaya por insubordinação. Ele recusou-se a deixar o posto para logo depois atuar no golpe contra o presidente eleito.

No dia da prisão de Vasquez, por roubo, o jornal hondurenho El Heraldo - hoje entre os mais ativos cúmplices da cúpula de empresários, gangsteres e militares que assaltou o poder - publicou a noticia com o titulo: "Presos onze membros do Bando dos Treze", revelou Jean-Guy Allard, em matéria no site Cuba Debate.
O jornal La Tribuna também destacou as prisões (ver fac-símile).

Vásquez era um dos onze membros de uma máfia internacional de ladrões de carros - conhecida como o Bando dos Treze - que roubaram mais de 200 carros para vende-los nos países vizinhos.

"O atual chefe fez várias passagens pela Escola das Américas, entre 1976 e 1984, quando se encontrava no Panamá. Ali aprendeu a se inserir nas atividades criminosas que o exército hondurenho desenvolvia então contra a Nicarágua e os militantes de esquerda de sua própria nação", denunciou Allard.

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