Cesta básica sobe menos do que o salário mínimo, aponta Dieese

Publicado em 15/07/2009

O trabalhador que ganha salário mínimo comprometeu 98 horas e 58 minutos de sua jornada mensal no mês de junho para adquirir os 13 itens da cesta básica.
O cálculo é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que constatou barateamento da cesta básica em 13 das 17 capitais pesquisadas nos últimos 12 meses.

Houve aumento de preços só em três capitais: Salvador, Vitória e Goiânia. Mesmo nessas capitais onde a cesta básica aumentou em relação a junho do ano passado, houve redução do número de horas necessárias para a compra dos alimentos.

A explicação se deve principalmente, ao aumento do poder de compra do trabalhador de baixa renda, que teve o salário mínimo reajustado em mais que o dobro da inflação.

O melhor comportamento de preços foi registrado em Aracaju, onde a cesta básica tem o menor custo do país, R$ 176,35, com redução de 8,03% em relação a junho de 2008, e corresponde a 83 horas e 26 minutos trabalhados.

Porto Alegre tem a cesta básica mais cara, R$ 243,66 mesmo tendo ficado 1,24% menor na comparação anual. Na capital gaúcha, o trabalhador compromete 115 horas e 17 minutos de seu trabalho mensal para adquirir a cesta básica de alimentos.

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