Seis ministros do Supremo trabalham para Gilmar Mendes

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O Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), é uma escola de direito cujo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, é um dos proprietários, mostra que pelo menos seis outros ministros do Supremo fazem parte do corpo docente da instituição.

Procurada para saber que tipo de serviços são prestados pelos ministros e quanto eles recebem do IDP, a assessoria de imprensa da instituição não soube responder. Os ministros listados no site da escola de direito são: Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Carlos Ayres Britto, Carlos Alberto Menezes Direito, Cármen Lúcia Antunes Rocha e Cezar Peluso.

Durante uma manifestação na porta do Supremo, os manifestantes taxaram como "absurdo" o fato de ministros trabalharem para a escola de Mendes. Um deles, João Francisco Araújo Maria, que é professor de Ciência Política, disse que um movimento nacional está sendo organizado para protestar contra uma suposta "vocação autoritária de Gilmar Mendes".

Ele e os outro nove manifestantes distribuíram um documento pedindo que Mendes "saia às ruas" e "não volte para o STF". No texto eles ainda se solidarizam com o ministro Joaquim Barbosa, que na última quarta-feira disse que Mendes está "na mídia destruindo a credibilidade do judiciário".

"Esse é um sentimento que está em toda a população brasileira, Joaquim Barbosa só expressou esse sentimento", disse.

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